domingo, 21 de agosto de 2016

A regra é ser feliz

Faltam 3 dias.
Hoje li um texto que merece muito ser compartilhado.
Não é exatamente meu caso porque não cheguei a pedirr demissão. Mas é parte do meu processo de mudança e muito do que tenho visto do íntimo dos jovens por aí. Vale a leitura.

A geração que encontrou o sucesso no pedido de demissão
Ruth Manus
17 Agosto 2016 | 11h06

O cenário é mais ou menos esse: amigo formado em comércio exterior que resolveu largar tudo para trabalhar num hostel em Morro de São Paulo, amigo com cargo fantástico em empresa multinacional que resolveu pedir as contas porque descobriu que só quer fazer hamburger, amiga advogada que jogou escritório, carrão e namoro longo pro alto para voltar a ser estudante, solteira e andar de metrô fora do Brasil, amiga executiva de um grande grupo de empresas que ficou radiante por ser mandada embora dizendo “finalmente vou aprender a surfar”.

Você pode me dizer “ah, mas quero ver quanto tempo eles vão aguentar sem ganhar bem, sem pedir dinheiro para os pais.”. Nada disso. A onda é outra. Venderam o carro, dividem apartamento com mais 3 amigos, abriram mão dos luxos, não ligam de viver com dinheiro contadinho. O que eles não podiam mais aguentar era a infelicidade.

Engraçado pensar que o modelo de sucesso da geração dos nossos avós era uma família bem estruturada. Um bom casamento, filhos bem criados, comida na mesa, lençóis limpinhos. Ainda não havia tanta guerra de ego no trabalho, tantas metas inatingíveis de dinheiro. Pessoa bem sucedida era aquela que tinha uma família que deu certo.

E assim nossos avós criaram os nossos pais: esperando que eles cumprissem essa grande meta de sucesso, que era formar uma família sólida. E claro, deu tudo errado. Nossos pais são a geração do divórcio, das famílias reconstruídas (que são lindas, como a minha, mas que não são nada do que nossos avós esperavam). O modelo de sucesso dos nossos avós não coube na vida dos nossos pais. E todo mundo ficou frustrado.

Então nossos pais encontraram outro modelo de sucesso: a carreira. Trabalharam duro, estudaram, abriram negócios, prestaram concurso, suaram a camisa. Nos deram o melhor que puderam. Consideram-se mais ou menos bem sucedidos por isso: há uma carreira sólida? Há imóveis quitados? Há aplicações no banco? Há reconhecimento no meio de trabalho? Pessoa bem sucedida é aquela que deu certo na carreira.

E assim nossos pais nos criaram: nos dando todos os instrumentos para a nossa formação, para garantir que alcancemos o sucesso profissional. Nos ensinaram a estudar, investir, planejar. Deram todas as ferramentas de estudo e nós obedecemos. Estudamos, passamos nos processos seletivos, ocupamos cargos. E agora? O que está acontecendo?

Uma crise nervosa. Executivos que acham que seriam mais felizes se fossem tenistas. Tenistas que acham que seriam mais felizes se fossem bartenders. Bartenders que acham que seriam mais felizes se fossem professores de futevolei.

Percebemos que o sucesso profissional não nos garante a sensação de missão cumprida. Nem sabemos se queremos sentir que a missão está cumprida. Nem sabemos qual é a missão. Nem sabemos se temos uma missão. Quem somos nós?

Nós valorizamos o amor e a família. Mas já estamos tranquilos quanto a isso. Se casar tudo bem, se separar tudo bem, se decidir não ter filhos tudo bem. O que importa é ser feliz. Nossos pais já quebraram essa para a gente, já romperam com essa imposição. Será que agora nós temos que romper com a imposição da carreira?

Não está na hora de aceitarmos que, se alguém quiser ser CEO de multinacional tudo bem, se quiser trabalhar num café tudo bem, se quiser ser professor de matemática tudo bem, se quiser ser um eterno estudante tudo bem, se quiser fazer brigadeiro para festas tudo bem?

Afinal, qual o modelo de sucesso da nossa geração?

Será que vamos continuar nos iludindo achando que nossa geração também consegue medir sucesso por conta bancária? Ou o sucesso, para nós, está naquela pessoa de rosto corado e de escolhas felizes? Será que sucesso é ter dinheiro sobrando e tempo faltando ou dinheiro curto e cerveja gelada? Apartamento fantástico e colesterol alto ou casinha alugada e horta na janela? Sucesso é filho voltando de transporte escolar da melhor escola da cidade ou é filho que você busca na escolinha do bairro e pára para tomar picolé de uva com ele na padaria?

Parece-me que precisamos aceitar que nosso modelo de sucesso é outro. Talvez uma geração carpe diem. Uma geração de hippies urbanos. Caso contrário não teríamos tanta inveja oculta dos amigos loucos que “jogaram diploma e carreira no lixo”. Talvez- mera hipótese- os loucos sejamos nós, que jogamos tanto tempo, tanta saúde e tanta vida, todo santo dia, no lata de lixo.

sábado, 20 de agosto de 2016

10 erros mais comuns

Procurei saber quais são os erros mais comuns pra ter ideia do que não fazer ao organizar a mala. Aí vão as dicas que encontrei (o site é direcionado para a Irlanda, mas é só fazer as adaptações necessárias):

1. Encher a mala de roupa de inverno
As roupas de inverno que temos no Brasil não são preparadas para resistir ao frio irlandês, canadense, americano, inglês, etc. Você vai encontrar aqui casacos e blusas a preços bem acessíveis, resistentes à água e ao vento. Traga apenas o necessário para a chegada e para os primeiros dias.

2. Não trazer eletrônicos
Se você tem um laptop e um bom celular, traga-os, especialmente porque você precisará de computador e celular para procurar emprego. 
Quando comparados aos preços no Brasil, os eletrônicos são, sim, mais baratos em alguns outros países. Só que no início você não poderá gastar muito, pelo menos não enquanto não arrumar um emprego. Gastar com isso logo de cara poderá significar um prejuízo no planejamento.

3. Comprar acessórios para o frio no Brasil
Se você já tem alguns cachecóis ou luvas, pode trazer. Só não precisa comprar esse tipo de coisa antes de viajar. A regra é parecida com a das roupas de frio. Aqui tem todos os estilos, tamanhos e modelos por um preço bem acessível.

4. Trazer comida na mala
A pergunta que fazemos é: Se você viaja para fazer um intercâmbio é justamente para se jogar na cultura do outro país, não é? E por que isso não significaria dizer na língua, na música e também na comida?! Pra que comer feijão brasileiro assim que chegar aqui? Viva o desafio de experimentar o novo, inclusive os novos sabores. E se mesmo assim, depois de alguns meses, a saudade apertar, você encontrará lojinhas e restaurantes brasileiros!

5. Trazer salto alto
Isso é muito pessoal e depende do estilo de cada uma. Se você não vive sem, traga um. Mas fica o aviso: você vai andar muito! Calçados mais confortáveis são ideais. 

6. Trazer roupa de cama
Lençóis, fronhas e travesseiros ocupam um bom espaço na mala. Quando você chegar aqui, não importa se ficará em acomodação estudantil, casa de família ou albergue, encontrará, na maioria das vezes, roupas de cama para os primeiros dias. Assim, quando encontrar a sua residência definitiva, poderá comprar o que precisa na Penneys ou no IKEA, que são das lojas mais baratas e que possuem qualidade a ponto de a roupa de cama durar o intercâmbio todo. 
Nessa vacilei, pq tô levando roupa de cama...

7. Comprar qualquer coisa antes da viagem
Trazer coisas que você já tem, como computador, celular e algumas roupas de frio sempre vale a pena. Agora, fazer compras para viajar pode ser furada. Se você vai gastar dinheiro no Brasil, damos a dica de que é melhor trazer essa grana separada para comprar aqui, principalmente roupas, acessórios, eletrônicos, cosméticos e maquiagem. Em 80% dos casos sai mais barato comprar na Irlanda do que no Brasil. É só dar uma pesquisada antes.

8. Não trazer roupa íntima
Essa vale para os meninos e para as meninas. Muita gente reclama do estilo de cuecas e calcinhas por aqui. Para as mulheres, principalmente, é difícil se adaptar ao estilo irlandês, por isso, venha prevenido.

9. Não trazer calça jeans
Aqui o recado é principalmente para as meninas. Tragam calça jeans. Tudo bem que muitas marcas de grife por aqui possuem preços bem razoáveis, mas meninas. o shape das europeias não tem nada de parecido com o nosso e encontrar calças jeans com um corte bacana é quase uma raridade. Então, está aí uma peça que você deve e muito trazer na mala.

10. Trazer a vida na mala
Tem gente que traz muita bagagem e depois não sabe o que fazer com as coisas novas que comprou por aqui. Lembre-se de que você viaja em busca de um desafio, de coisas novas e diferentes, por isso, comece o desapego já na hora de arrumar as malas. 

Fonte: https://www.e-dublin.com.br/dez-erros-dos-brasileiros-na-hora-de-arrumar-as-malas/

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Meta do dia: Mala

A meta do dia é terminar de organizar o quarto pra começar a arrumar a mala! Acho que já estou com o tempo bastante apertado... então bora lá!

Faltam 6 dias!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Dica de Câmbio

Quando vc for fazer uma viagem internacional, fique atento à cotação da moeda local, para comprar quando o câmbio estiver mais baixo e fazer sua viagem render mais!
A forma de levar o dinheiro vai depender do perfil da sua viagem. Algumas das opções (e as que eu vou usar) são: espécie (dinheiro vivo), cash passaport ou vtm (cartão pré pago com a moeda estrangeira) e o famoso cartão de crédito nosso de cada dia!
Cada opção tem suas vantagens e desvantagens:

  • espécie: é o mais barato pra comprar, mas o menos seguro pra carregar
  • cash passaport: é mais caro pra comprar, mas o mais seguro pra carregar. O meu ainda é multi-moedas, aí tem outra vantagem que é a de recarregar com mais de uma moeda, caso visite mais de um país. Por exemplo... posso comprar dólares canadenses e dólares americanos no mesmo cartão... daí uso o saldo de cada um dependendo do país onde estiver fazendo a compra! Moderno, né?
  • cartão de crédito: é o mais prático pois não precisa de investimento inicial como o pré pago, mas pra pagar, varia de acordo com a cotação do dia da fatura, então é uma caixinha de surpresas!!

Então, no meu caso, estou levando dinheiro vivo pq é mais barato e dava pra comprar mais, um pouco no pré-pago por segurança, e habilitei meu cartão de crédito pra uso no exterior pra mais segurança ainda!! Afinal... seguro morreu de velho, né?!

E se vc tá pensando em fazer uma viagem internacional, acompanhe o câmbio por esse site aqui, ó: https://www.melhorcambio.com/
Achei bastante prático e os valores são fiéis.

Outra coisa interessante, é que os câmbios variam de cidade pra cidade... então, eu por exemplo, como fui a São Paulo, aproveitei pra comprar um pouco por lá... pq aqui em BH é mais caro! Absurdo isso!!!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Arrumando a bagunça

Com toda essa arrumação
A minha constatação
É que eu tenho muito mais do que preciso.
E o mais importante fica só no coração.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Mais arrumação

Parece que os armários pra arrumar se multiplicam!!
Preciso mesmo ter menos coisas!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Feriado Municipal

Feriadinho super útil! Consegui arrumar um armário e tirar duas sacolas de lixo, uma venda e algumas doações. Portanto, foco retomado para deixar tudo em ordem!

Quarentena: dia 9

domingo, 14 de agosto de 2016